Há muitas evidências de que episódios de depressão (não bipolar) de grau leve a moderado e vários transtornos de ansiedade, o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o transtorno de pânico podem melhorar muito com alguns tipos de psicoterapia, como a cognitivo-comportamental, a ativsação comportamental e a ACT (terapia de aceitação e compromisso). Tanto quanto com remédios. Isto porque estes transtornos decorrem tanto de uma predisposição biológica do cérebro quanto de padrões disfuncionais de pensamento e comportamento. Nas psicoterapias, a pessoa aprende a lidar com situações, emoções e pensamentos de modo a reduzir o estresse e o sofrimento. As medicações, por sua vez, atuam diretamente no funcionamento dos neurônios, compensando a predisposição biológica. Assim, em alguns casos, após avaliação psiquiátrica, é válido que se use somente psicoterapia e, em outros, compensa mais usar medicações. Na prática, grande parte dos pacientes acaba se beneficiando quando ambos os tratamentos são instituídos.
Ilustração: By U3065856 - Own work, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=29372162
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