Blog de Dr Ivan Mario Braun, psiquiatra e psicoterapeuta, com informações e curiosidades atuais sobre Psiquiatria, Psicologia e Comportamento.
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
terça-feira, 21 de agosto de 2018
TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE MACONHA - ÚLTIMA PARTE
TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE USO DE CANNABIS - ÚLTIMA PARTE
Frequentemente, as pessoas que procuram tratamento para o uso de maconha não tem certeza se é isso mesmo que querem, se devem se tratar ou se, na verdade, seu uso não está causando problemas. Outras vezes, usuários decidem parar de usar mas, em algum momento, passam a ter dúvidas de se é este mesmo o caminho. Este tipo de oscilações é normal, principalmente naqueles casos onde não houve grandes prejuízos pelo uso.
Ao contrário da família, que até pode pressionar para que a pessoa se trate, o terapeuta não tem este direito e nem isto é aconselhável. Nestes casos, pode-se lançar mão das técnicas motivacionais. Veja como isto funciona em meu vídeo sobre TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE MACONHA - ÚLTIMA PARTE.
TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE MACONHA - ÚLTIMA PARTE
Ilustração:
Folha de maconha: https://pixabay.com/pt/can%C3%A1bis-c%C3%A2nhamo-folha-maconha-1254745/ (atribuição não requerida), acessado em 12/08/2018
quinta-feira, 9 de agosto de 2018
TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE MACONHA - TERCEIRA PARTE
TRATAMENTO DA DO TRANSTORNO DE USO DE CANNABIS - TERCEIRA PARTE
Muitas pessoas vêm ao psiquiatra com a demanda de remédios que ajudem a "curar" a dependência de maconha. Há algumas pesquisas promissoras.
Muitas pessoas vêm ao psiquiatra com a demanda de remédios que ajudem a "curar" a dependência de maconha. Há algumas pesquisas promissoras.
Muitas pessoas vêm ao psiquiatra com a demanda de ele internar um parente que está tendo problemas com Cannabis (maconha). Em quais casos se deve internar?
ASSISTA AO TERCEIRO SEGMENTO (MEIO DEMORADO, MAS VALE A PENA) DA SÉRIE SOBRE TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE MACONHA - TERCEIRA PARTE
Ilustração: No drugs CCO Creative Commons - atribuição não requerida https://pixabay.com/pt/sem-drogas-inscreva-se-saud%C3%A1vel-156771/ , acessado em 09/08/2018
terça-feira, 7 de agosto de 2018
TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE MACONHA - SEGUNDA PARTE
TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE USO DE CANNABIS - SEGUNDA PARTE
O transtorno de uso de Cannabis ("dependência de maconha") não é uma doença propriamente dita, porém um conjunto de comportamentos que se caracteriza pelo uso continuado da Cannabis apesar dos problemas que ela possa estar trazendo.
Assim, um aspecto importante da abordagem é detectar quais as circunstâncias envolvidas no comportamento: quais os locais, horários, pensamentos, emoções e sentimentos que podem servir como gatilhos, assim como as consequências comportamentais do uso.
VEJA MAIS NO VÍDEO:
TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE USO DE CANNABIS - SEGUNDA PARTE
Ilustração:
MStock/ Adrian Hillman (photo) Male resting head in Marijuana (mental effects) National Institute on Drug Abuse, Advancing Addiction Science, https://www.drugabuse.gov/publications/drugfacts/marijuana , acessado em 07/08/2018
domingo, 5 de agosto de 2018
TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE MACONHA - PRIMEIRA PARTE
TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE USO DE CANNABIS - PRIMEIRA PARTE
Nos últimos anos, várias medicações têm sido estudadas como potencialmente úteis para o tratamento da dependência de maconha, tais como a buspirona (uma medicação atualmente usada para ansiedade), preparações baseadas no THC (tetra-hidro-canabinol), que é a própria substância que causa dependência, na Cannabis, a N-acetil-cisteína (normalmente usada para "soltar" o catarro, em quadros de rinite) e várias outras. Por enquanto, porém, os estudos não foram suficientemente conclusivos para que alguma medicação fosse aprovada.
Assim, as abordagens são psicoterápicas, sendo que a mais estudada destas abordagens é a terapia cognitivo-comportamental.
Veja mais em:
Crédito da ilustração: Vapor Vanity - Broken joint https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=69148823
sábado, 4 de agosto de 2018
MACONHA VICIA?
O TRANSTORNO DE USO DE CANNABIS
Muitas pessoas usam maconha
esporadicamente e não têm nenhum problema comportamental grave. Entretanto, o
que se observa é que uma parte dos usuários acaba desenvolvendo o que se chama
de "transtorno de uso de maconha", que é um quadro
caracterizado por um padrão de uso problemático da Cannabis.
Segundo a Associação Psiquiátrica Americana
(American Psychiatric Association, 2013), para o diagnóstico de um transtorno
de uso de maconha, há necessidade da presença de pelo menos dois dos
sintomas abaixo, ao longo de pelo menos um ano (os exemplos são
ilustrativos e podem variar de caso para caso):
1. A maconha é consumida em quantidades
maiores ou por um período mais prolongado do que se pretendia (por exemplo, a pessoa
decide que vai fumar um baseado mas acaba fumando vários ou decide que vai
ficar fumando só até um determinado horário, mas acaba passando desse horário).
2. Há um desejo persistente OU várias
tentativas de parar de usar ou de controlar o uso. (Isto porque algumas pessoas
claramente percebem que querem parar ou controlar, mas não conseguem e outras
não têm esta percepção; porém, se uma pessoa já se propôs a controlar o uso ou
parar várias vezes e sempre volta a usar, é sinal quase certo de que não está
conseguindo, só que ainda não percebeu.)
3. Muito tempo é gasto para conseguir a
maconha, usando a maconha ou se recuperando de seus efeitos. (Por exemplo, a
pessoa percorre longos trajetos ou perde muito tempo para conseguir comprar a
maconha; ou fica usando várias horas seguidas; ou o barato da maconha demora
muito tempo para passar e a pessoa recuperar seu normal e poder realizar suas
atividades.)
4. Ocorrência de "fissura" ou um
desejo e necessidade muito fortes de usar a maconha.
5. Uso repetido de maconha resultando em
insucesso no cumprimento de obrigações no trabalho, na escola ou em casa. (Por
exemplo, um adolescente que deixa de estudar para a prova porque fica fumando
maconha ou porque fica sob efeito de ter fumado.)
6. Continuação do uso de maconha apesar de
problemas sociais ou interpessoais persistentes ou recorrentes causados ou
piorados pelos efeitos da maconha. (Por exemplo, a pessoa fica
frequentemente sob o efeito do "barato" da maconha e tem
comportamentos que levam os outros a se afastarem.)
7. Importantes atividades sociais,
ocupacionais ou recreativas são interrompidas ou diminuídas por causa do uso da
maconha. (Por exemplo, a pessoa se isola socialmente ou da família porque
prefere ficar curtindo o "barato" da maconha.)
8. Uso recorrente de maconha em situações que
envolvem perigo físico. (Por exemplo, dirigir sob o efeito de maconha.)
9. Continuação do uso da maconha apesar de a
pessoa apresentar problema físico ou psicológico sobre o qual ela sabe que é
causado ou piorado pela maconha. (Por exemplo, a pessoa sabe que tem uma
bronquite piorada por fumar maconha e, mesmo assim, continua fumando.)
10. Tolerância: a pessoa tem necessidade de
usar quantidades cada vez maiores de maconha para conseguir o mesmo
"barato" ou, ao contrário, a pessoa mantém a mesma quantidade de
maconha que sempre usou, mas os efeitos diminuem, ao longo do tempo.
11. Abstinência característica da maconha
(irritabilidade, raiva ou agressividade; nervosismo ou ansiedade; dificuldades
de dormir; diminuição do apetite ou perda de peso; inquietação; humor
deprimido; desconforto por caus de dores abdominais, tremores, suor, febre,
calafrios ou dor de cabeça) ou necessidade de usar maconha para evitar os
sintomas de abstinência.
Nos Estados Unidos, cerca de 3,4% dos jovens
entre 12 e 17 anos apresentaram este diagnóstico em algum período do ano
anterior à pesquisa, assim como 1,5% das pessoas acima de 18 anos (1).
No Brasil, segundo levantamento em 2012, 6,8% dos adultos pesquisados usaram maconha na vida, o que correspondia a mais de 7,8 milhões de pessoas; destes, 43% haviam usado no ano anterior à pesquisa e, destes, por sua vez, 37% eram dependentes. (2)
Neste mesmo levantamento, 4,3% dos adolescentes pesquisados já havia utilizado, dos quais 79% haviam usado ao longo do ano anterior à pesquisa. Destes, dez por cento eram dependentes. (2)
Referência:
1. American Psychiatric Association. (2013).
Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.). Washington, DC
2. Laranjeira
R (supervisor) Madruga CS, Pinsky I,
Caetano R, Mitsuhiro SS, Castello G II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD) – 2012. Instituto Nacional para Políticas Públicas
de Álcool e outras Drogas ((9INPAD),
(UNIFESP) . São Paulo, 2014
Ilustração
Grimmet C Smoking Wikimedia Commons https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Cannabis_smoking#/media/File:Smoking_(6307374507).jpg , acessado em 04/08/2018
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
MACONHA FAZ MAL?
MACONHA - DEMÔNIO OU ANJO?
Se tem algum assunto controvertido, este assunto se chama "maconha". Dificilmente há alguém que não tenha alguma opinião sobre a maconha.
Mas, o que realmente a ciência diz sobre a maconha?
ASSISTA AO VÍDEO E FIQUE À VONTADE PARA COMENTAR
ILUSTRAÇÕES
Macho Carioca Devil goat
https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:The_Devil#/media/File:Devil2.jpg
Wolfgang Sauber Freistadt (Áustria Superior) Igreja de Nossa Senhora - altar alto (1640), por Hans Heinz: Cabeça de Anjo https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Angel_heads_in_Austria#/media/File:Freistadt_Liebfrauenkirche_-_Hochaltar_3b_Engelskopf.jpg
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
SOFRIMENTO E LOUCURA
VOCÊ SABE O QUE É DEPRESSÃO PSICÓTICA?
Leia meu artigo e conheça este quadro que ainda alguns profissionais confundem com esquizofrenia.
Ilustração: By Judithcarlin - Own work, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=48603513 No escape
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